Homem mau, homem mau

"Nisto nos gonzos range a velha porta,

Ri-se, escancara-se. E ele vê na sala,

A mulher como doida e a filha morta."

Extraído do Soneto de Alberto de Oliveira: A vingança da porta

==============================

Nem pense a rapariga ser uma puta

De um cafetão que rima amor com prima

Ai! Que saudade da cafetina...

Que me servia café num bar da Mooca

Eu sou simples nos modos e honesto no pensar

Creio que a natureza humana leva isso a sério

Mais! Muito mais do que posso,

Manifesto minha verve literal

E deixo por assim dizer:

Que tu. Oh Homem mau

Um dia também irás morrer.

José Luís de Freitas
Enviado por José Luís de Freitas em 19/06/2007
Reeditado em 23/06/2007
Código do texto: T533670
Copyright © 2007. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.