Quantas e quantas...
Quantas e quantas.
Ah! Quantas noites. Quantas... Mal dormidas,
pela exaustão do maternal desvelo.
Ah! Quantas horas, quando enternecida,
tu me falavas dos nossos anhelos.
Quanta renúncia. Ah! Tanto é o zelo...
Quando escondias o teu sofrimento
em meio ao caos do torpe pesadelo.
Quanta coragem e desprendimento.
E silenciosa nesta dor que humilha,
eras o arrimo de todos os momentos.
O esteio forte de um pobre vencido.
Súplices tinhamos , um só pedido.
Que não atinjam, neste enfrentamento,
nossas queridas e inocentes filhas