Quantas e quantas...

Quantas e quantas.

Ah! Quantas noites. Quantas... Mal dormidas,

pela exaustão do maternal desvelo.

Ah! Quantas horas, quando enternecida,

tu me falavas dos nossos anhelos.

Quanta renúncia. Ah! Tanto é o zelo...

Quando escondias o teu sofrimento

em meio ao caos do torpe pesadelo.

Quanta coragem e desprendimento.

E silenciosa nesta dor que humilha,

eras o arrimo de todos os momentos.

O esteio forte de um pobre vencido.

Súplices tinhamos , um só pedido.

Que não atinjam, neste enfrentamento,

nossas queridas e inocentes filhas

kauffmann
Enviado por kauffmann em 04/08/2015
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