MINHA RUA, MINHA VIDA
Caminhando pela rua a passos largos,
Recordando o que ficou lá no passado.
São lembranças recheadas de alegria.
Os folguedos, as amoras, passarada.
Brincadeiras e conversas na calçada.
Lindas férias, pela noite, pelo dia.
Minha rua recebeu novo traçado.
Foi calçada recoberta por asfalto.
Foi tão simples transformada em dinastia.
Foram anos dividindo mil segredos.
Namorados e amigos doce enredo.
Pensamentos num futuro que viria.
As saudades vão marcando minha alma.
Choro um pranto prateado que acalma.
Quando choro, liberdade, alforria.
Hoje escrevo esses versos tão rimados.
São poemas que entrelaçam o passado.
Registrando sentimentos que eu vivia.
Velhas árvores vão marcando com a idade.
Nos seus troncos vejo minha identidade.
São palavras muito certas na grafia.
Nem o tempo pode apagar a vida.
Quando sonho é renovação vivida.
Madrugada calorosa ou mesmo fria.
Na igreja ouço o toque do sino.
Inda jovem aceitei o ser divino.
A cartilha ensinava quando a lia.
O rosário desfiado em orações.
São murmúrios em louvores e emoções.
Vêm da alma a rezar da Ave-Maria.
Ao dormir eu sonho com minha rua.
Prateada e banhada pela lua.
Um colar de estrelas eu tecia.
Vou orando e saudando o Senhor.
Sou-Lhe grata por me dispensar amor.
Grande Pai que desde o ventre me cria.
Regina Madeira
"imagem do Google"
Caminhando pela rua a passos largos,
Recordando o que ficou lá no passado.
São lembranças recheadas de alegria.
Os folguedos, as amoras, passarada.
Brincadeiras e conversas na calçada.
Lindas férias, pela noite, pelo dia.
Minha rua recebeu novo traçado.
Foi calçada recoberta por asfalto.
Foi tão simples transformada em dinastia.
Foram anos dividindo mil segredos.
Namorados e amigos doce enredo.
Pensamentos num futuro que viria.
As saudades vão marcando minha alma.
Choro um pranto prateado que acalma.
Quando choro, liberdade, alforria.
Hoje escrevo esses versos tão rimados.
São poemas que entrelaçam o passado.
Registrando sentimentos que eu vivia.
Velhas árvores vão marcando com a idade.
Nos seus troncos vejo minha identidade.
São palavras muito certas na grafia.
Nem o tempo pode apagar a vida.
Quando sonho é renovação vivida.
Madrugada calorosa ou mesmo fria.
Na igreja ouço o toque do sino.
Inda jovem aceitei o ser divino.
A cartilha ensinava quando a lia.
O rosário desfiado em orações.
São murmúrios em louvores e emoções.
Vêm da alma a rezar da Ave-Maria.
Ao dormir eu sonho com minha rua.
Prateada e banhada pela lua.
Um colar de estrelas eu tecia.
Vou orando e saudando o Senhor.
Sou-Lhe grata por me dispensar amor.
Grande Pai que desde o ventre me cria.
Regina Madeira
"imagem do Google"