Amor ingênuo
Uma lagarta partindo para transformação;
Outrora um adolescente longe de casa,
Sonho alto, de chegar às estrelas;
Sentimentos a desabrochar com imensidão.
Do beijo mais gostoso provou;
Do primeiro toque, que o inflama;
De mente serena, sem dilema;
Num olhar simples a cativou.
A inocência do mel na boca;
Morena do interior, uma menina,
Alomorfia borboleta, flor delicada;
Se desfaz, o pólen que toca;
Cuidado de mais, sentimento em razão;
De forte zelo, fraca maturidade;
incapaz de embarcar, nada de maldade;
Engana o destino, parte em outra direção.
Amor inocente de um passado;
De ternura e respeito, ficou registrado;
Só faltou comprová-lo de toda emoção;
Usufruir a luxúria da entrega e transformação.
Uma parelha hilária despigmentada;
Novas cores são as misturas da vida;
Viva um arco Iris de alegria;
São de emoções que a vida irradia...
Dedicado a minha primeira namorada, tinha uns 17 anos.