Grito de Suplício!

Calmo, instalado no peito

A espreita, tão esperto

Com ritmo próprio e certo

Pulsa o coração repleto

A chuva passada trouxe

A sua lembrança tão doce

Meu apelo, em prece

Tão distante, agradece

A oportunidade de aprender

Sobre a imaterialidade do ser

E que não podemos conter

As águas do céu de descer

Foi uma noite, uma memória

Pouquíssima importância na história

E as palavras, eu rimaria

Com a força da minh'energia

[mas não me bastaria]

Então escrevo, convicto

De que desabafar não é ilícito

Não demostrando o explícito

Grito de suplício

Edu Poeta
Enviado por Edu Poeta em 01/07/2015
Código do texto: T5295773
Classificação de conteúdo: seguro