Grito de Suplício!
Calmo, instalado no peito
A espreita, tão esperto
Com ritmo próprio e certo
Pulsa o coração repleto
A chuva passada trouxe
A sua lembrança tão doce
Meu apelo, em prece
Tão distante, agradece
A oportunidade de aprender
Sobre a imaterialidade do ser
E que não podemos conter
As águas do céu de descer
Foi uma noite, uma memória
Pouquíssima importância na história
E as palavras, eu rimaria
Com a força da minh'energia
[mas não me bastaria]
Então escrevo, convicto
De que desabafar não é ilícito
Não demostrando o explícito
Grito de suplício