O VENTO E O MOINHO
 
Só o vento é testemunha
da quentura e do clarão
O moinho veio ao chão
como já se pressupunha.
 
É tanto desolamento
Tanto choro e perdição
Abre-se-lhe o coração
De esperança e alento.
 
A roda rodando forte,
o moinho em desalento
Como um acasalamento
esperam por melhor sorte!
 

$#$#$#$#$#$#$#$

Este é o meu 5º (e último) poema 
para a Ciranda Poética do Facebook,
encerrando, assim, a minha
participação nesta Ciranda
e agradecendo o gentil convite de
Hélia Antunes de Carvalho.
$$$$$$$$$$