Meu canto
Que belo
Paralelo de barcaças
E encontros.
E o sal
Como tempero
Poético…
Poesia refinada,
Feito sal,
Que tempera a existência.
Nesse rio caudaloso
Em que banharei o meu transtorno,
A urgência,
A virulência do sentimento,
Que leva meu povo sem voz
Por sobre as águas barrentas.
Em sua foz,
um dia,
me deitarei
e morte.