CONFISSÃO DE UM CAMINHONEIRO

Quantas no vezes no silêncio da noite

Encontrei fantasmas

Nos cochilos em plena direção

Do meu caminhão...

Quantas noites mal dormidas

A beira da estrada

Era sim penosas caminhadas.

Eu,Deus e meu caminhão

Amigos inseparáveis

Na certeza de vencer

No meu coração muita fé.

No meu longo caminhão

O ronco do seu motor

E uma caixa de marcha

Puxando enormes toneladas.

Algumas vezes na noite

Parava para descansar

As vezes com pouco dinheiro

Ficava com medo de dormitar

Sozinho na cabine

Se na estrada pelo dia é perigo

A noite não se enxerga o inimigo.

Manhã continuava

Estrada sobre estrada

Árdua era minha jornada

pouco tempo em casa

Mais tempo pelas estradas

Dessa forma eu vivia

Muitas coisas também via

Lembranças de amigos

Que nas estradas ficaram

Hoje mais velho detalho

Que nessa vida saí de muitos atalhos

Graças a Deus!..

E hoje com a minha família

Só penso em casa tranquilo descansar.

JOSÉ ANTONIO SILVA DA CRUZ

JOSÉ ANTONIO SILVA DA CRUZ
Enviado por JOSÉ ANTONIO SILVA DA CRUZ em 07/06/2015
Código do texto: T5268914
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