Itabira
Esvai-se pelas veias das montanhas
Coloram os rios em uma vasta imensidão
Se perde na terra laranjada
Uma riqueza que já se foi!
No meio do caminho placas envelhecidas
Ruas mais do que estreitas
Calçadas que inexistem
Uma casa de museu com portas fechadas!
Paralelepipedam aqueles longos caminhos
Numa descida de um beco assustador
Começa a jornada de uma subida silenciosa
Relíquias guardadas na simplicidade da natureza!
Ao meu poeta que abre caminhos
Aquele que me levou de Londrina a Itabira
E nem em sua casa me tomou
Saiba que no fim do caminho encontrei a burocracia
Que tão triste me deixou!!!