DOCE INFÂNCIA
DOCE INFÂNCIA
Tão bela, seus cabelos soltou...
Seus chinelinhos no canto largou;
O coração batendo acelerado...
Pelo momento tão esperado.
Na sua protetora deu um beijo;
Por lhe conceder o desejo:
De na chuva ir brincar...
Seu vestidinho todo molhar.
Os degraus da escada pulou,
Nas poças que a chuva acumulou.
Olhando para o céu, sentindo energia;
Oh, doce inocência que contagia.
Sua mãe da janela a observava.
E no forno o bolo preferido ela assava;
Lágrimas em sua face rosada caía...
Recordando com alegria do seu tempo de guria.