Distante que me custam lágrimas humanas
Está um choro pretérito, o imperfeito sonho
Um dia na morte da Terra e de seus amores
Tempo que máquinas tornam-se os homens
E sento ao infinito, mantendo mais súplicas
Ao relento de ferro numa era de só desamor
Os pensamentos na última região do sonhar
Vejo ao horizonte os ventos plácidos loucos
O hoje que me custou o ontem tão distante
Um mundo das formas aombrias fica pálido
E horrores de monstros assomam próximos
Neste hprizonte falso de nuvens intranquilas
A visão que me cerca padece de ser o certo
Algo de mau me lembra da bondade antiga!
Solitária, menina que sou, vejo descaminhos
Uma estrada de temores em um véu celeste
Loucamente sou donzela, mãe, filha perdida
A Terra me canta os pesadelos com ilusões
E um passado custa só debitar suas dívidas!
Deixa-me eremita com saudades do amanhã
Homens morrem, em túmulos nesta alvorada
Homens vivem, em busca do reino moribundo
Onde estará o sentimento que cava certezas?
Onde mais procurar a verdade antiga falecida?
Sozinha sei de tudo, choro por tudo...
Me aquieto num silencio já passado...
Muito de mim agora se alimenta desaparecida
E sei de épocas que há muito me confortam...
Mas o que permanece está em ruínas torpes
O fim chegará e eu contemplarei poucos anjos
( pausa no respirar )
Meu amôr de sempre se cala de vez assim...
Minha poesia no momento aguarda terminar...
Parte de meu corpo treme numa explosão!
Parte do céu clama o campinar dos santos...
Porém, já não é tempo de santos e fadas...
pensativa e tentando sorrir...
Está um choro pretérito, o imperfeito sonho
Um dia na morte da Terra e de seus amores
Tempo que máquinas tornam-se os homens
E sento ao infinito, mantendo mais súplicas
Ao relento de ferro numa era de só desamor
Os pensamentos na última região do sonhar
Vejo ao horizonte os ventos plácidos loucos
O hoje que me custou o ontem tão distante
Um mundo das formas aombrias fica pálido
E horrores de monstros assomam próximos
Neste hprizonte falso de nuvens intranquilas
A visão que me cerca padece de ser o certo
Algo de mau me lembra da bondade antiga!
Solitária, menina que sou, vejo descaminhos
Uma estrada de temores em um véu celeste
Loucamente sou donzela, mãe, filha perdida
A Terra me canta os pesadelos com ilusões
E um passado custa só debitar suas dívidas!
Deixa-me eremita com saudades do amanhã
Homens morrem, em túmulos nesta alvorada
Homens vivem, em busca do reino moribundo
Onde estará o sentimento que cava certezas?
Onde mais procurar a verdade antiga falecida?
Sozinha sei de tudo, choro por tudo...
Me aquieto num silencio já passado...
Muito de mim agora se alimenta desaparecida
E sei de épocas que há muito me confortam...
Mas o que permanece está em ruínas torpes
O fim chegará e eu contemplarei poucos anjos
( pausa no respirar )
Meu amôr de sempre se cala de vez assim...
Minha poesia no momento aguarda terminar...
Parte de meu corpo treme numa explosão!
Parte do céu clama o campinar dos santos...
Porém, já não é tempo de santos e fadas...
pensativa e tentando sorrir...