Eu e o Rouxinol

Café, tapioca, manteiga de garrafa...

Ah! os mimos da mamãe e os irmãos em algazarra!

Naquelas tardes distantes, rouxinol,vinhas

Cantar, feliz , na área anexa à cozinha.

Hoje, alegre ou triste, a cantares lindamente,

Devassas, com a tua melodia, a alma da gente...

Quando estou alegre, ninguém mais do que nós,

Sinto que a minh'alma canta na tua voz.

Nas tardes atuais, tu trazes a saudade...

E, disfarçando, bailas com vivacidade,

Mas sabes que transfundes a melancolia,

Agora, em mim, como o fulgor da luz do dia.

Então, como duas almas gêmeas, assim

Vivemos, tristes ou alegres, eu em ti, tu em mim...

Olhando o infinito... - singelos passarinhos -

Cantando juntos, ao sol... no mesmo ninho!...

Sobral (CE), 14 de fevereiro de 2016

Carlos Augusto Guimarães
Enviado por Carlos Augusto Guimarães em 18/01/2015
Reeditado em 20/05/2024
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