INESPERADAMENTE

Aquele caminhão:

Que parecia desgovernado

Embalando de lado há lado

Vinha na minha direção

Após ultrapassar um outro caminhão.

Foi um alguns segundos de medo:

Ao imaginar que aquele peso

Em forma de toneladas

Sucumbiria depressa em uma estrada

Algumas vidas, alguns sonhos

Que se pretendia realiza-los naquele dia.

Parece que naquele momento

Descobrimos a verdadeira cor do medo!

Quase experimentamos a foice da morte...

Não fosse um simples acostamento

Quando naquele fatídico tormento

Ao perceber uma única solução

Para um acostamento bem hábil conseguir desviar.

De vez em quando fico a analisar

Aquela tal situação...

Que não é a primeira nem será a última

Mas em quando vida há esperança

E que essa triste lembrança é eterna

Está comigo,está com todos que naquele dia

Ocupava o meu automóvel com destino

Preparados há chegarmos em outra cidade

E quase inesperadamente seriamos totalmente ceifados

JOSÉ ANTONIO SILVA DA CRUZ
Enviado por JOSÉ ANTONIO SILVA DA CRUZ em 05/01/2015
Código do texto: T5091394
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