LAMENTOS. . .
Que tormento injuriado
Arranca do leito impune
Sem misericórdia ou dó
Levando um ente querido
À cruel sombra da morte
Num simples golpe letal
Me deixando a lamentar
Nesta vida já magoada
Me perco em pensamentos
Nem destino tenho eu
em minutos ou segundos
Firmo meu olhar no vazio
Tentando ver o meu rumo
No limiar do horizonte
Nem mesmo sei minha sina
Nesta implacável amargura
Faço tudo e nada faço
É só da boca soprado
No limiar de um sonho
Nem mesmo sei aonde vou
Nesta vida já magoada