Quem me dera voltar ser criança
De a minha meninice viver fantasias
Sorrir sem receios, manifestar candura
Brincar de boneca, cantar poesias
Quem me dera viver minha outrora
Dar vida as fadas e aos heróis dos contos
Ter medo das bruxas e dos monstros
Das histórias contadas ao entardecer
Quem me dera voar no balanço
Amarrado na mangueira do quintal
Sentir o vento tocar no meu rosto
Numa leveza e alegria sem igual
Quem me dera sentir sabores
Dos doces coloridos feitos na lenha
Dos pirulitos de água e açúcar
E quebra-queixos me lambuzar
Quem me dera brincar com barro
Moldar meus brinquedos no chão
Criar meus desejos em desenhos
Construir belas figuras na imaginação