A VOZ DO CORAÇÃO.

Acredito que exista uma magia dentro do teu coração, que me inebria de esperança, e que por ironia faz pousada, ou quase nada de semelhança com a emoção, é como rir quando se quer chorar, é como chegar quando se quer sair, é como voltar quando se quer partir.

Às vezes a minha cognição relativa, é como um sopro dentro de mim, e deixa a sua marca como uma tatuagem, semelhante a uma mensagem já um pouco aflitiva, e por fim, continua mais selvagem que o vento.

Mas, esse não é o momento de permanecermos cegos a uma perspectiva, nem sentir medo da incerteza que teima e nos incomoda, porem, é só ficarmos atentos às mentiras que a vida nos apresenta em branco e preto, e nos açoda, como um sonho desfeito, para sermos o agora, como um conceito, que precisa de uma poda, das ameaças abstratas que nos aflora, sem negligenciar em nos proteger, das promessas que quase sempre, não costumamos manter.

É como ficar a meditar, pelas linhas da dissonância, ordenar e escrever uma rima em tom pausado, mas, cheio de consonância, quando a voz que vem de dentro cria folego e nos deixa marcado, como um chamado do coração feito ecos, pegos como definição do bom e ruim, com os olhos distantes no tempo conturbado, e que se foram deixados em profusão, mesmo sem razão, entre a reflexão e o fim.

Marcus Paes
Enviado por Marcus Paes em 28/08/2014
Reeditado em 27/06/2018
Código do texto: T4939974
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