A Segunda Colheita
A Segunda Colheita
Isso não é real...
Punido a enfrentar meus medos.
De onde eu vim, não me pertenço.
Porém agora lembro como respirar.
A chance mais nobre de um humano,
Eu caçando, sendo caçado. Instintos.
Por favor, não faça isso comigo! (Gritei).
E ainda assim, palavras, me reduziram...
(ao nada).
Todavia, emergi das negras águas.
Assumi tal gosto e me desapropriei.
Não há nenhum valor no testamento!
Outros morreram, mas, não olhei para trás.
Lágrimas – as bebi e fui tão forte – Vingança.
Sangrei e dois mundos estavam partidos.
Do que os olhos sabem, tudo é superficial.
Mas do que eu sei... Passado e presente.
A raça humana, um desafio.
Eu perdi tanto, cores fracas (eu – frágil?).
Talvez!
Sou veloz, mas não fugitivo e ouso ferozmente.
Não poderá parar o que está vindo, Estou vindo,
Com todas as vozes na minha mente! – Lute, Lute!
Alma enegrecida, trancada na frieza do ser.
E quanto ao depois...
Foi chamada de A Segunda Colheita,
- Eram tão selvagens!
(Eu lamentei, confesso: Chorei.).
Marcas, história, manchas, cicatrizes.
Divergi de todos e sobrevivi.
Agora, respiro e sonho.
Alívio.
Victor Cartier