A Segunda Colheita

A Segunda Colheita

Isso não é real...

Punido a enfrentar meus medos.

De onde eu vim, não me pertenço.

Porém agora lembro como respirar.

A chance mais nobre de um humano,

Eu caçando, sendo caçado. Instintos.

Por favor, não faça isso comigo! (Gritei).

E ainda assim, palavras, me reduziram...

(ao nada).

Todavia, emergi das negras águas.

Assumi tal gosto e me desapropriei.

Não há nenhum valor no testamento!

Outros morreram, mas, não olhei para trás.

Lágrimas – as bebi e fui tão forte – Vingança.

Sangrei e dois mundos estavam partidos.

Do que os olhos sabem, tudo é superficial.

Mas do que eu sei... Passado e presente.

A raça humana, um desafio.

Eu perdi tanto, cores fracas (eu – frágil?).

Talvez!

Sou veloz, mas não fugitivo e ouso ferozmente.

Não poderá parar o que está vindo, Estou vindo,

Com todas as vozes na minha mente! – Lute, Lute!

Alma enegrecida, trancada na frieza do ser.

E quanto ao depois...

Foi chamada de A Segunda Colheita,

- Eram tão selvagens!

(Eu lamentei, confesso: Chorei.).

Marcas, história, manchas, cicatrizes.

Divergi de todos e sobrevivi.

Agora, respiro e sonho.

Alívio.

Victor Cartier

Victor Cunha
Enviado por Victor Cunha em 25/08/2014
Código do texto: T4936964
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