Busca incessante...
(Ao meu falecido esposo)

 
Busca incessante a minha...
Quero -te tanto, e não te posso ter.
Busco-te nos primeiros raios do sol
Ao amanhecer...
Busco-te na escuridão da noite,
Que a tudo cobre com seu véu.
Busco-te no vento,
Que fustiga como açoite!
Busco-te no decorrer do dia...
Na suavidade da brisa quente ou fria!
Busco-te na linha do horizonte,
Pelos campos e pelos montes!
Busco-te na grandeza do mar
Que canta beijando a areia...
Busco-te no interior do templo,
E também  sobre o altar!
Busco-te no clarão da lua.
Que rasga os véus da noite!
Busco-te sempre... Não desisto.
 
Quero poder dizer que sou tua.
Busquei-te ontem , busco-te agora!
E nessa busca incessante persisto...
Amando-te sempre pela vida afora...

Goiânia, 12/05/2001

 
Maria Gildina de Santana Roriz (Magy)
Enviado por Maria Gildina de Santana Roriz (Magy) em 21/08/2014
Reeditado em 25/06/2018
Código do texto: T4932119
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