Ah! Que saudade...
Numa tarde fria
não tem quem fique...
parado, sentado ou fechado.
O mal-humor não é bem-vindo,
mesmo que chova
o samba não deixe que o clima esfrie...
e ao som do cavaquinho
a chuva parece mais um chorinho.
A morena que dança, encanta...
embala os nativos da roda
e aos que vem de fora!
O canto da sereia
naquela noite de lua cheia
a roda viva e iluminada
leva até pelas tantas da madrugada.
E eu com meu copo de aguardente
fico cheio de energia
com o rebolado da morena
que é minha menina, e quem diria?!
Hoje...
tudo isso passou
não escuto samba
nem o canto da sereia
a roda que um dia vivera
hoje é só lembrança.
E meu amigo "poetinha" que assim me dizia
"Ah! Que saudade da Bahia..."
Que saudade!