PARATY

Paraty, voltei... Com pouco a te ofertar...

Só o olhar perquiridor ao infinito

Paraísos que sobejas, mar à mar...

Em meus olhos, por tão breves, são finitos...

Meus incautos pés agora são antigos

Equilibram-se por sumos da memória

Maquiadas faces brancas que persigo

Pelos ciclos laureados à história...

(Colorido olhar, janelas... Te insinuas)

Coloridos olhos vão se abrindo às ruas

Por solares anos, dias teus dourados

E às luas sorridentes e brilhantes...

Tuas ilhas como barcos flutuantes

Pelos áureos tempos teus sendo atracados

(Em tuas praias, Paraty, por tuas ruas)

Vem o mundo, Paraty, se insinua...

Autor: André Pinheiro

02/08/2014