LENTOS PASSOS
Uma jornada.
Um dia especial.
O sol compreendia. Não queimava;
Aquecia, acariciando a pele lisa e fina.
Caminhávamos.
Acompanhava seus lentos passos.
Lembranças, pessoas e detalhes, foram assuntos.
Emoções; três lagrimas resfriavam-lhe um caminho no rosto.
Descansando num porto,
O esquecimento o distanciava de si.
Vivia lucidamente outra realidade;
E na ternura, beleza, no bom – suavemente ria.
Eu não podia alcançá-lo.
Só o conduzia com amor e carinho.
Naquele instante eterno,
Em que mais distante se fazia.
Na noite daquele dia,
Meus passos ligeiros
Acompanhavam o ritmo da sua rápida e ofegante respiração...
Agora, sem pressa, vou ficando lento.
José Célio Guimarães
Uma jornada.
Um dia especial.
O sol compreendia. Não queimava;
Aquecia, acariciando a pele lisa e fina.
Caminhávamos.
Acompanhava seus lentos passos.
Lembranças, pessoas e detalhes, foram assuntos.
Emoções; três lagrimas resfriavam-lhe um caminho no rosto.
Descansando num porto,
O esquecimento o distanciava de si.
Vivia lucidamente outra realidade;
E na ternura, beleza, no bom – suavemente ria.
Eu não podia alcançá-lo.
Só o conduzia com amor e carinho.
Naquele instante eterno,
Em que mais distante se fazia.
Na noite daquele dia,
Meus passos ligeiros
Acompanhavam o ritmo da sua rápida e ofegante respiração...
Agora, sem pressa, vou ficando lento.
José Célio Guimarães