Crôniquase assim mesmo...
Brigando com o mundo (dentro e fora de mim)
Dando murro em ponta de faca
Dando com a cara na porta
Fechando a porta na minha e na cara dos outros
Falando alto o silêncio que nem todos queriam ouvir
Saindo pela esquerdireita da casa sem portas e sem janelas
Ouvindo nãos e sins tais vezes
Quase sempre rindo e chorando
Quase sem me lembrar de esquecer
Querendo morrer
Querendo viver
Sobrevivenciando experiências novas
Em versos e prosa
Que, escrevivendo, aprendi a escrever
Assim, me tornei escritor
Com alguns livros a terminar
Todos para publicar
E ainda outros para começar a escrever