ALCÂNTARA
Seja andando pelas ladeiras
Em ruas de pedra
Seja correndo os olhos pelos sobrados
Em dias de sol
Como procurando o mistério
Em cada detalhe de sua arquitetura
O caminho que segue Alcântara
Será sempre o das ruínas em direção ao mar
Sonhando um reino e um encontro
Que por mãos tão leves quanto a brisa
Se desfazem ao primeiro chamado
A se perder de vista em divagações sem termo:
A areia que molha os pés
É a mesma lua que reina sobre as águas...
E o vento que sopra e fala de longínquas e belas praias
É o lamento das ondas nos rochedos...
Tudo lembra e faz amar você,
Indelével impressão que marcou a minha alma
E encheu de perfume a cidade.