BOLEROS A DANÇAR,
NUM SUAVE ESTIMULAR,
SÃO DOIS PRA LÁ,
DOIS PRA CÁ,
E A MUSICA A TOCAR,
FAZ O PENSAMENTO
SE INSINUAR,
SUBSTITUINDO A VONTADE
DE DANÇAR,
POR UM SUAVE
ABRAÇAR.

AH, BOLERO!
COMO ERA BOM
TE DANÇAR,
E EM OUTRO CORPO
COLAR,
E AO TEU SOM
SE INSPIRAR,
A DESEJAR
E AMAR.

OS ACORDES DOS VIOLÕES,
AS BELAS CANÇÕES,
COM ENVOLVENTES
COMPOSIÇÕES,
FAZIAM OS PARES,
COLADINHO DANÇAR,
ENQUANTO A MUSICA,
ESTAVA A TOCAR.

BOLERO, QUE SAUDADE,
DO ABRAÇO APERTADO,
DO CORPO COLADO,
E AO TEU SOM
SE ENTREGANDO,
ENQUANTO A MALÍCIA,
PELA MENTE,
ESTAVA RONDANDO.

BOLERO VOCÊ FOI
DESTITUIDO,
E POR OUTROS RITMOS
SUBSTITUIDO,
MAS EU NUNCA
VOU TE ESQUECER,
POIS AINDA,
AO MEU PARECER,
ÉS DAS DANÇAS 
DE SALÃO,
A MAIS ENVOLVENTE,
A MAIS ELEGANTE,
A MAIS INSINUANTE.

BOLERO, TEU CHARME,
É INIGUALÁVEL,
PELOS CORPOS ESGUIOS
A TE DANÇAR,
NUMA EXUBERÂNCIA,
CONSTANTE DE ELEGÂNCIA,
QUE PELO SALÃO DESFILAVA,
ENQUANTO A MUSICA
TOCAVA.

IVANILDO NUNES
10/05/2014
15hs15min

 
Ivanildonunes
Enviado por Ivanildonunes em 19/07/2014
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