Auto (15)

Minha primeira poesia chamei de Vida! Foi um desabafo adolescente  crivado de revoltas incompreensíveis  e hermético!
Mais do que uma sina ou premonição,  foi tudo que fiz na literatura até aqui, ou seja,  fotografar, tratar os negativos e apresentar o retrato quase finalizado! Quase, pois tudo para mim é semi, até o tudo é semi!
Hoje, meus versos senhorizados  mostram-se inadestráveis ainda!
Como o debutante,  o poeta vai enterrar-se ainda bradando inconformidades!
É a vida!

 
Dado Corrêa
Enviado por Dado Corrêa em 18/06/2014
Código do texto: T4849277
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