O SABOR DO APRENDER
NO ANDAR DA CARRUAGEM,
NO PASSAR DO TEMPO,
NOS LIVROS LIDOS DESDE O BÊ A BA.
PASSANDO PELO PRIMÁRIO, GINÁSIO, FACULDADE, PÓS-GRADUAÇÃO,
UMA VIDA CUMPRIDA NOS BANCOS ESCOLARES.
NO TRABALHO ASSALARIADO,
APOSENTADORIA, MISSÃO CUMPRIDA?
E AGORA, JOSÉ? A FESTA ACABOU?
NÂ, NANI, NÂ, NÃO, A VIDA CONTINUA, IRMÃO.
SENTAR NOS BANCOS ESCOLARES OUTRA VEZ....
EIIIITA, PRAZER BÃO!
PRINCIPALMENTE QUANDO NÃO SE TEM OBRIGAÇÃO DE SER APROVADO NO FINAL DO ANO.
SÓ SABOREAR, FILOSOFAR, SE REDESCOBRIR COM VONTADE DE CONHECER ASSUNTOS QUE FORAM VISTOS “EN PASSANT” QUE FAZEM PARTE DO ACERVO INTELECTUAL INDIVIDUAL.
COLEGAS DE CLASSE, ALGUNS MAIS VIVIDOS QUE OS OUTROS, PROFESSORES JOVENS, NOVOS CONCEITOS.
E NÓS LÁ, CHEIOS DE EMOÇÕES,
O CORAÇÃO BATENDO ACELERADO..
OS MIOLOS COÇANDO PARA COMPARTILHAR EXPERIÊNCIAS,
E CONHECER O RENOVADO SABOR DO APRENDER.
OLHA NÓS AQUI OUTRA VEZ!
PARE, NÃO MINHA GENTE, VEM PARA AS CARTEIRAS,
CUSTA NADA SER ALUNO MAIS UMA VEZ!
ESTA DIFERENTE DOS QUADROS DE GIZ.
E ESTE PRESENTE É O MOMENTO.
AFINAL, NUNCA É TARDE PARA TENTAR GLORIOSAMENTE APRENDER A SABER QUE NADA QUE SABEMOS,
DIANTE DA INFINIDADE DO INFINITO MUNDO DO CONHECIMENTO.
ANA AMELIA GUIMARÃES
João Pessoa, 19 DE MARÇO DE 2014