“NAVEGAR É PRECISO”

“NAVEGAR É PRECISO”

Fernando Pessoa nos lembra,

Da frase antiga dos navegadores:

“Navegar é preciso; viver não”

Em seu poema com este título.

Dirão: sim é preciso. Viver talvez!

Navegaram Chico e Myriam vinte e dois dias,

No transatlântico Costa Fascinosa,

Atravessando o Atlântico Brasil-Itália.

Zarparam dia dezesseis de março, em Santos.

Aportaram no Rio de Janeiro dia dezessete.

Partiram dia dezoito com destino a Salvador.

Chegaram e permaneceram das 12 às 20 h.

Dia vinte e um em Maceió ficaram das 13 às 23 horas.

Chegaram a Recife dia vinte e dois das 8 às 13 horas.

Afastaram da costa brasileira em definitivo,

Navegando por 7 dias, até as Ilhas Canárias no dia 29.

Em Sta. Cruz de Tenerife ficaram das 8 às 16 h.

Excursionando por Pueblo chico museu a céu aberto,

Admirando a cidade em miniatura ao pé do Vulcão Teide,

E Vale de Orotava, percorrendo ruas de casas avarandadas.

Dia trinta em Portugal, na ilha da Madeira, das 9 às 17h

Visitando Monte, descendo Carreiros do Monte em cesto,

Freados por funchaleses a morro abaixo, avistando Funchal.

Cabo Girão é o penhasco visto a 600m de altura sobre vidro.

Almoçaram a beira mar, o peixe espada da região de São Vicente.

Visitando a Câmara dos Lobos, uma vila de pescadores,

Degustando o vinho Madeira, conhecido mundialmente,

Fica a lembrança imortalizada pelas pinturas de Winston Churchill.

Parecia mentira, era dia primeiro de Abril,

Chegaram a Málaga na Espanha, arquitetada por

Mouriscos, Bizantinos e o neoclássico contemporâneo.

Onde se encontra a Catedral Renascentista Andaluz de 1528.

Permaneceram das 13 às 19h com destino a Palermo.

Chegam dia quatro, permanecem das 8 às 14h visitando,

Teatro Politeamá, Teatro Massimo, Palácio Zisa e Catedral.,

Catacumbas dos Capuchinhos com mais de 8.000 múmias.

Dia cinco em Corfú, ilha da Grécia ficam das 14 às 19h.

Refugio da Imperatriz Elizabete da Áustria no Aquileion,

Palacete decorado engendrado de veios d’água e jardins,

Visitando o centro da cidade, um labirinto de ruazinhas.

Dia seis aportam na Croácia, das 8 às 13h,

Na cidade de Dubrovnik, última parada do cruzeiro.

Cidade cercada de muralhas e fortificações,

Resquícios da separação Soviética.

Dia Sete de Abril, data da abdicação de D. Pedro I,

Chegaram e Veneza, finalizando o cruzeiro,

Que partira de Buenos Aires, com dois óbitos.

Um enfartado e outro atirado ao mar da cabine.

Vivem assim, os vinte e dois dias a bordo,

Entre essas notícias e a da apreensão,

Pela Polícia Federal, com ajuda da INTERPOL,

De nigerianos traficantes de droga.

Do conforto, elegância, prazeres e mordomia.

Farta alimentação, entretenimento e Show’s,

Cinema, cassino, piscina e academia.

Resumem a vida do casal marujo.

Por fim, elegem o Chico, Mister Fascinosa,

Após um de Show Men, de eliminação,

Ficando conhecido no Cruzeiro, por todos,

Estrangeiros e conterrâneos, pela pessoalidade.

Em Veneza se hospedam em Mestre,

Exploram as ilhas da Lagoa de Veneza,

Entre elas Murano, Torcello e Burano,

Uma fábrica de soprar vidros em Murano.

Locomoções são feitas de barcos coletivos,

Apreciando a margem o cemitério San Michele,

Os jardins de Sant’Elena as igrejas estilo veneziano-bizantino,

Mosaicos e motivos ornamentais criados no século XII.

Catedral de Santa Maria Assunta, fundada no século VII.

Na ilha de Burano se observa casas de pescadores,

Pintadas em tons pastel radiantes, além da famosa renda,

Famosa desde o século XVI, considerada a mais refinada.

Chico Luz

CHICO LUZ
Enviado por CHICO LUZ em 18/04/2014
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