ALMA ENEGRECIDA
Pelo menos de vinte anos foi o tempo,
O tempo de fumaça quente,
De fagulhas ardentes,
Percorrendo as entranhas,
Lambendo as paredes, avermelhando a escada
Era um mundo de chamas
Que se arrefecia no tubo, depois a quietude
A quietude da noite, do repouso das gentes!
Contra-cena constante que um dia parou,
Pelo menos de trinta anos é o tempo,
O tempo de silêncio, só o barulho do vento
Das fagulhas e fumo restou o negrume
Os arcos corroídos, inseguros talvez
Uma escada adormecida que o tempo deixou
Assim está su’alma
Enegrecida e calma a espera da chuva,
Do sol, do tempo e do vento
A espera de alguém, de um quem
E contar a história,...
Da história, uma fagulha que seja!...
Pelo menos de vinte anos foi o tempo,
O tempo de fumaça quente,
De fagulhas ardentes,
Percorrendo as entranhas,
Lambendo as paredes, avermelhando a escada
Era um mundo de chamas
Que se arrefecia no tubo, depois a quietude
A quietude da noite, do repouso das gentes!
Contra-cena constante que um dia parou,
Pelo menos de trinta anos é o tempo,
O tempo de silêncio, só o barulho do vento
Das fagulhas e fumo restou o negrume
Os arcos corroídos, inseguros talvez
Uma escada adormecida que o tempo deixou
Assim está su’alma
Enegrecida e calma a espera da chuva,
Do sol, do tempo e do vento
A espera de alguém, de um quem
E contar a história,...
Da história, uma fagulha que seja!...