CHAMINÉ
Na fazenda Primavera havia uma serraria,
A serraria tinha máquinas, tinha gente,
Havia também uma chaminé!...
Mas o tempo foi passando,
E hoje serraria não há!
Suas máquinas de lá se foram,
Tal qual se foram as pessoas,
Qual madeira na fumaça
Os sonhos se esvaíram,...
Nenhum pau sequer restou
Mas a chaminé ainda está ali!...
Texturiza em seu corpo as cicatrizes do tempo,
Os aros de ferro te abraçam,... te abraçam...
As árvores te reverenciam,
Por ali muitas serem mais novas
Na tu’alma enegrecida
A picumã adormece o calor do tempo!...
Na fazenda Primavera havia uma serraria,
A serraria tinha máquinas, tinha gente,
Havia também uma chaminé!...
Mas o tempo foi passando,
E hoje serraria não há!
Suas máquinas de lá se foram,
Tal qual se foram as pessoas,
Qual madeira na fumaça
Os sonhos se esvaíram,...
Nenhum pau sequer restou
Mas a chaminé ainda está ali!...
Texturiza em seu corpo as cicatrizes do tempo,
Os aros de ferro te abraçam,... te abraçam...
As árvores te reverenciam,
Por ali muitas serem mais novas
Na tu’alma enegrecida
A picumã adormece o calor do tempo!...