JURAS D´AMOR

as nossas juras de outrora,

se calaram com o tempo...

já não dizem nada, embora,

ainda guardem o encanto,

dos idos dias, febris,

em que ouvi de ti o canto;

de amor que em doce acalanto,

e toques brandos, sutis,

espantaram meus quebrantos...

orações e benzeduras,

que curaram minha vida...

que assinalaram meu dias...

e à tua face distante

rendo a minha reverência

por ter me feito feliz...

as nossas juras relembro

pelas sensações de paz

que até hoje, condizem...

Reverencio ao revel

do silêncio, que hoje impera...

Mais terna e doce quimera.

ANA MARIA GAZZANEO
Enviado por ANA MARIA GAZZANEO em 04/03/2014
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