JURAS D´AMOR
as nossas juras de outrora,
se calaram com o tempo...
já não dizem nada, embora,
ainda guardem o encanto,
dos idos dias, febris,
em que ouvi de ti o canto;
de amor que em doce acalanto,
e toques brandos, sutis,
espantaram meus quebrantos...
orações e benzeduras,
que curaram minha vida...
que assinalaram meu dias...
e à tua face distante
rendo a minha reverência
por ter me feito feliz...
as nossas juras relembro
pelas sensações de paz
que até hoje, condizem...
Reverencio ao revel
do silêncio, que hoje impera...
Mais terna e doce quimera.