QUINZE DE MAIO
Nesta linda noite de luar,a dama bela,
a qual,se apaixonar por mim,iria ela,
adentra o salão de ambiente dançante,
de bons ares,amplo,de fino requinte,
com andar firme,olhar envolvente,
cabelos ruivos,com traje,veste marcante,
senta-se ao meu lado,sem que eu perceba.
E,para dançar,aguarda sentada,ali,normalmente.
Enquanto o garçom traz algo que se beba,
notei sua presença,seu perfume no ar.
Olhei e logo a chamei para dançar.
Um bolero foi dançado,logo,dois...
A valsa;nós dançamos logo depois.
Ao final da seleção,da longa primeira,
sentei-me próximo,numa cadeira
para acompanhá-la em boa prosa,
pensando presenteá-la com uma rosa.
Tudo aconteceu na segunda seleção.
A dança tornou fácil a aproximação.
De um olhar cheio de constrangimento,
para um longo beijo de reconhecimento.
Fim da música;mãos dadas à mesa.
O que deixou todos ali na surpresa.
Ousado;o último beijo foi dado.
De repente,me vi apaixonado.
Marcamos um encontro para o dia seguinte,
porque sabíamos que não ia ter mais jeito
de evitar o gostoso,o recente efeito,
que surgiu dessa linda,ardorosa paixão,
a qual tomou conta dos nossos corações.
A coisa mais linda,bonita nisso tudo,
é a forma em que nos conhecemos.
Uma regra nós,enfim,estabelecemos:
Algo do passado,trouxemos para o futuro.
Transformou completamente o meu viver.
Fez,em pouco tempo,que eu parasse de sofrer.
Trouxe-me alegria,felicidade,paz.
Deu-me o carinho que tanto satisfaz.
Para SG,mm,com todo o meu carinho.
Olivercan,autor.