"Sobre Palavras, Medos e Saudades..."
Pesadas mentiras tão falsas
Nos sonhos as faces tão belas
Deixam um cheiro suave de velas
E o som de tão bonitas valsas
Num perfeito esconderijo da mente
Guardo para sempre as palavras
Que sejam doces ou amargas
Mas que nunca me deixem doente
Nunca mais dormirei à tarde
À tarde os sonhos são pesadelos
Acordo sempre sentindo medo
Tanto medo que choro como um covarde
Ou ainda gosto das duas
Ou não estou sentindo mais nada
As vezes as imagino peladas
E As vezes as imagino nuas
Tento pintá-las como uma saudade
Mas saudades não são como um pincel
Já apreciei poesia gótica
Romantismo e literatura de cordel...
(2000)