Marinheiro
A solidão é um barco que navego
num mar de incertezas e segredos,
onde remo contra as ondas da verdade,
na marinha ardorosa de meus medos.
O limite improvável da verdade
fez-me preso nos grilhões do pensamento.
O general da vida é rigoroso,
mas foi nele que encontrei grande alento.
Uma luz esplêndida e reluzente,
Iluminou a escuridão do meu viver;
tornou meu sofrimento tão ínfimo,
que a alegria em meu rosto fez nascer!
No porão escuro deste barco,
uma réstia de luz eu vi chegar!
Convidou-me pra pular no mar sombrio...
constatei tristemente; NÃO SEI NADAR.