Marinheiro

A solidão é um barco que navego

num mar de incertezas e segredos,

onde remo contra as ondas da verdade,

na marinha ardorosa de meus medos.

O limite improvável da verdade

fez-me preso nos grilhões do pensamento.

O general da vida é rigoroso,

mas foi nele que encontrei grande alento.

Uma luz esplêndida e reluzente,

Iluminou a escuridão do meu viver;

tornou meu sofrimento tão ínfimo,

que a alegria em meu rosto fez nascer!

No porão escuro deste barco,

uma réstia de luz eu vi chegar!

Convidou-me pra pular no mar sombrio...

constatei tristemente; NÃO SEI NADAR.

Ildomar Silveira
Enviado por Ildomar Silveira em 24/01/2014
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