Saudade constante

Ao sentir tua presença, resgato,

O gosto e o aroma do mato

Onde há tanto tempo corríamos juntas,

Na infância querida e amada,

Por uma mãe tão dedicada,

Estávamos sempre a zelar.

O afeto nos consumia,

Seja de noite ou em pleno dia,

Felizes éramos com a singeleza,

De toda a nossa proeza

A infância nos consumia

Ao mundo querer desbravar.

Os dias eram felizes,

Com sua companhia sincera,

O elo que nos unia,

Era um amor fraternal,

Que como um vendaval,

Levou-a de mim de repente.

A dor em mim fez morada

Como seguir a nova estrada?

Sem tua presença constante?

Que me fez tão confiante?

Aos céus, comecei a clamar!

Findou-se então em meu peito,

Um consenso sem igual,

De mim não mais saía,

Esse apego fraternal,

E a ti lembrava distante,

Mas com o coração radiante,

De um dia poder te encontrar!

Lidiane Costa
Enviado por Lidiane Costa em 20/01/2014
Código do texto: T4657679
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