SAUDADE

Cerro meus olhos

Transporto o pensamento

À trilha da minha infância.

Vejo-me quando criança

Criado na simplicidade.

Que saudade!

Dos bons tempos vividos.

Vejo minha modesta casa,

Quando nos dias de mau tempo

O cantarolar

Dos pingos da chuva ouvia

Na cobertura de zinco.

Vejo minha humilde escola,

Onde a linda professorinha

Minha pequenina mão pegava

E ensinava-me a rabiscar

As primeiras escritas.

Saudade da rua singela

Onde meus primeiros passos

Eu dei,

Na querida cidade Alegrete,

Canteiro florido,

Berço onde nasci.

Edson Silveira
Enviado por Edson Silveira em 12/01/2014
Reeditado em 12/01/2014
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