Vulnerável

Que as bocas lavrem meus murmúrios,

Aos silêncios negros e frios das madrugadas.

Pois sei que, os olhares pecam!

Sob as luzes dos castiçais.

A surdez perdoa vagarosamente

O zumbir dos tempos, que se alenta.

Pois sei que, as vidas seguem virtuosas!

Ponderando aos caprichos de seus bons ventos.

Os amores chocam-se, inflamáveis...

Entre os belos de si! Cá, tão natural...

Enquanto, os estonteantes hibernam!

Sem os risos soltos para florir.

Sei que, a saudade voa!

Indomada, infinda...

Aos dias nobres, apaixonados.

...........” Catarino Salvador “.

Catarino Salvador
Enviado por Catarino Salvador em 04/01/2014
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