DESPETALADA
Eu,
Margarida branca... semi fechada...
entre as outras flores disfarçada,
dormitava só,
contando para mim mesma,
lindas histórias,
estórias douradas!
Despertei.
Tentando aparecer às demais flores,
levantei timidamente
e me abri em pétalas,
para receber o melhor raio de sol...
para sentir débil fio de luar...
para reter o orvalho brilhante
que me fascina tanto!
Pobre de mim!... Fui apanhada!
Sem perceber fui D E S P E T A L A D A.
Foi cada pétala minha estudada
(na acuidade de cientistas futuros)!
Examinaram-me as fibras delicadas...
Descobriram minhas nervuras invisíveis...
minha corola foi D E S P I S T I L A D A...
... e me deixaram nua,
entre as demais!
1977
(Por ocasião de uma Análise Fenomenológica,
realizada no poema "Contraste", na UFAL-
- Disciplina :Literatura Alagoana).
Eu,
Margarida branca... semi fechada...
entre as outras flores disfarçada,
dormitava só,
contando para mim mesma,
lindas histórias,
estórias douradas!
Despertei.
Tentando aparecer às demais flores,
levantei timidamente
e me abri em pétalas,
para receber o melhor raio de sol...
para sentir débil fio de luar...
para reter o orvalho brilhante
que me fascina tanto!
Pobre de mim!... Fui apanhada!
Sem perceber fui D E S P E T A L A D A.
Foi cada pétala minha estudada
(na acuidade de cientistas futuros)!
Examinaram-me as fibras delicadas...
Descobriram minhas nervuras invisíveis...
minha corola foi D E S P I S T I L A D A...
... e me deixaram nua,
entre as demais!
1977
(Por ocasião de uma Análise Fenomenológica,
realizada no poema "Contraste", na UFAL-
- Disciplina :Literatura Alagoana).