Sangue Brasileiro
No meu peito bate um tambor,
que mexe meu corpo inteiro,
em meu sangue português, negro e índio,
sou do povo brasileiro.
Nasci em pleno carnaval,
no sambódromo do Rio de Janeiro,
numa manhã de verão,
em pleno mês de fevereiro.
Tenho garra, tenho fé,
seguindo sempre a pé,
e assim busco forças,
dos Orixás do meu Terreiro.
Tenho pêlo nas ventas,
um sangue muito quente,
mas sou doce como mel,
com meus amigos e com toda gente.
Não fico parada, nem sei ficar quieta,
sempre faço o que quero,
falo e digo o que penso,
pois eu sou direta.
Se quiser me conhecer,
é só vir quando quiser,
não faço cerimônias,
sou amiga para o que der e vier.