REMINISCÊNCIA

DE QUANDO EM VEZ O AMOR PASSADO VOLTA,

RESSOANDO NA ANGÚSTIA COMO CORDA DE LEVE TANGIDA:

NO RIGOR DA CHUVA É O HIATO DO ESTIO,

O SOL REVERBERANDO-SE NAS GOTAS PENDENTES NOS GALHOS...

É O PERFUME SUTÍL DA PRIMEIRA ROSA DESABROCHADA,

QUE OCULTA ENTRE AS FOLHAS SE FAZ NOTAR,

SEM CONTUDO MOSTRAR-SE.

É MÚSICA DISTANTE PENETRANDO O OUVIDO,

IMPONDO-SE AOS OUTROS SONS VÁRIOS,

ENVOLVENDO O PENSAMENTO NA SUA MAGIA...

É METEÓRO FUGÁZ DESPRENDIDO DO FIRMAMENTO,

QUE É POR UM INSTANTE, A MAIS VIVA ESTRELA NO CEÚ...

É FOLHA QUE TOMBA E DESPERTA O LAGO, E O FAZ FREMIR...

É A DOCE E MISERCORDIOSA RECORDAÇÃO

TECENDO A TÊNUE TEIA,

ONDE A SAUDADE ANSEIA APRISIONAR O IMPONDERÁVEL.

hortencia de alencar pereira lima
Enviado por hortencia de alencar pereira lima em 07/10/2013
Código do texto: T4515162
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