O POETA ADORMECIDO

Quando jovem fui poeta

poeta jovem,vivia para amar.

Amava meu Deus puro e verdadeiro

ao meu Senhor me doava por inteiro

Pai infinito,energia salutar.

Fazer poesia é uma arte

de escrever com bom expressar

um dom puro,divino,inspirador

o vate ao criar cada poema

escreve imbuído no mais puro amor.

Amei dezenas de mulheres,

foram oitenta e seis até me casar.

Muitos namoricos por pouco tempo

alguns muitos sérios, vou relatar

em pura homenagem a contento.

Ana Rita Almeida,amor platônico

de Santo Ângelo,linda gauchinha

inspirou-me um amor diferente

amor à distância,por correspondência

mesmo sem troca, cobranças, era ardente.

Todo poeta tem o coração imenso

devido sua grande capacidade de amar

amei Bernadete,Cléia a gata manhosa

Dalila,Ester,Fernanda,Glauce

amei Henriqueta,doce criança dengosa.

Muitas saudades daqueles bons tempos

dos bons tempos que não voltam mais

saudade de Inês,Jacira e de Lúcia

muitas Marias,Normas,Nancy

Odete,Penélope,minha oncinha de pelúcia.

Bons tempos da minha vida

pois era feliz e não sabia.

Recordo de Kely,penso até

na ingênua Sônia,donzela singela,

meiga professora nascida em Caetité.

Quando jovem,amei muitas mulheres

amores loucos até o vate adormecer:

amei Tânia,Úrsula e a esguia Vera

sofri por Zélia,curto amor de primavera,

amor doentio,pura quimera.

Sinceros respeitos a todas as mulheres

loiras,negras,mulatas e morenas

principalmente aquelas que amei

homenagem especial para RAQUEL

mãe dos meus filhos,pois,

foi com quem eu me casei.

Chynae
Enviado por Chynae em 16/04/2007
Reeditado em 27/10/2011
Código do texto: T451472
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