PRISÃO D'ALMA
Ser um mortal apaixonante
Que sabe cativar por sua presença
Envolve na simplicidade do seu ser
Só sua presença basta e satisfaz
Sua existência cita contentamento
Pertencente a si mesma
Que irradia alegria e brandura
De beleza bucólica e especial
Desvendada de maneira especial
Estranha e única sempre
Diferente de tudo e de todos
Encantadoramente abarcante
De olhar profundo e misterioso
Que vê a alma, mas não diz
Confunde o oponente só hoje
Ingenuidade genuína enleia
Sonhadora no mundo real
Realista em cada sua utopia
Permissiva não, quase nunca
Está aprendendo isso também
Amarrada em temores ocultos
Nem lembra mais...
Só restaram os resquícios, as cordas
Que ainda acorrentam
Consequencia: aprisionam a alma