Choupana Abandonada
Choupana velha,
Um dia abrigou alguém
Não sei quem
Parecia uma vida feliz.
Não tinha dinheiro,
Tinha felicidade,
Sua família, ali criou
Era simples como o amor.
Os belos dias de glória,
Talvez pouca coisa material,
Tinha tanto amor
Que o tempo não passou.
Hoje, abandona e triste,
Somente um pé de manga restou,
As flores, que alegria,
Deram lugar ao mato.
A bica de água,
Um rego do moinho
Que tristeza, que saudade.
É capim, abrigo de insetos.
Será que um dia a choupana
Terá sua majestade e glória
Que o tempo não passará.