Uma rua chamada tristeza
Nesta rua chamada, Tristeza.
Pela qual todos passam a lamentar;
É escura fria e sem beleza,
Suas faces, todos tentam ocultar!
Pessoas amargas;
vultos escuros e sombrios,
São os transeuntes desta rua.
Trazem as mãos e os corações vazios,
Sem alegria, escondem a alma nua!
Entre gemidos tristes e lamentos,
Caminham a perder-se na escuridão.
Querem encontrar tão somente,
Um fim, para imensa solidão!
Tendo nos olhos a amargura,
E no peito tão grande dor;
Buscam avidamente a ternura,
E a alegria de um grande amor!
Se você agora faz parte,
Dos transeuntes desta rua,
Siga em frente e não se importe,
A alegria, um dia, será sua!
Aquele que passar bem depressa,
Por esta rua, tão triste assim;
Rapidamente verá que começa,
Maravilhosamente a surgir o fim!
Virá o sol, no alto a brilhar,
Sentirá do amor, a sua grandeza;
E ao fim então, verá chegar.
Esta rua chamada, Tristeza!
Daize Dorça - SP, 03/05/1980.