Inocência
Alma bendita, companheira de jornada.
Desde as primeiras primaveras me aconchego em ti.
O calor do teu colo, ninho abençoado
É o paraíso de meus sonhos felizes
Como acreditar que já não és
Que pertences agora ao mundo das lembranças
Preciosas lembranças...
Guardadas para a eternidade em meu coração
Sempre fostes muito mais que minha avó querida
Mãe consagrada pelo amor do coração
Norte de amor para minha bússola
Em tua derradeira viagem levaste parte de mim
Lágrimas profundas, da mais abissal das saudades
Saudades do amor de mãe
Daquele amor superior que eleva ao infinito
Que dá sentido à caminhada da vida
Tão solitário ficou meu coração sem tua presença
Monótono meu horizonte sem o seu sorriso
E nossos pequenos rituais para sempre se foram
Por isso me sinto menor em estatura
Sem você anjo do amor, me surpreendi boiando sem rumo
Num mar de sentimentos represados
Liquefeitos e transmutados
Em lágrimas torrenciais
Sinto-me agora agradecido ao tempo
Que nos foi concedido
Para caminharmos juntos nesta estrada finita
E para, quem sabe um dia, nos reencontrarmos no infinito
Hoje tive que parar para velar meu pranto
Posto que em meu peito ardia
A lava quente do amor ausente, mas sigo confiante
Esperando pela inocência de tudo que me virá pela frente
Alma bendita, companheira de jornada.
Desde as primeiras primaveras me aconchego em ti.
O calor do teu colo, ninho abençoado
É o paraíso de meus sonhos felizes
Como acreditar que já não és
Que pertences agora ao mundo das lembranças
Preciosas lembranças...
Guardadas para a eternidade em meu coração
Sempre fostes muito mais que minha avó querida
Mãe consagrada pelo amor do coração
Norte de amor para minha bússola
Em tua derradeira viagem levaste parte de mim
Lágrimas profundas, da mais abissal das saudades
Saudades do amor de mãe
Daquele amor superior que eleva ao infinito
Que dá sentido à caminhada da vida
Tão solitário ficou meu coração sem tua presença
Monótono meu horizonte sem o seu sorriso
E nossos pequenos rituais para sempre se foram
Por isso me sinto menor em estatura
Sem você anjo do amor, me surpreendi boiando sem rumo
Num mar de sentimentos represados
Liquefeitos e transmutados
Em lágrimas torrenciais
Sinto-me agora agradecido ao tempo
Que nos foi concedido
Para caminharmos juntos nesta estrada finita
E para, quem sabe um dia, nos reencontrarmos no infinito
Hoje tive que parar para velar meu pranto
Posto que em meu peito ardia
A lava quente do amor ausente, mas sigo confiante
Esperando pela inocência de tudo que me virá pela frente