Alucinação...

Tento não crer

No meu compreender

Da solidão que existi em mim

Por isso amo-te.

Amor gestado

No ventre de minha carência

Alimentado pelos meus sonhos de amor...

Ridiculamente romântica...

Louca, vivo tão distante da dita realidade...

Desnuda da sensação de “civilidade”

Pois tudo em mim é instinto

Primitivo, selvagem.

Meu corpo atende

As mensagens

Quando a lembrança de tua nudez

Me invade.

Peito, nádegas, coxas...

Mãos desbravadoras...Língua, boca!

Que numa busca louca

Pelo meu – teu prazer...

Sei disso, sinto...

Pude ver o deleite dos teus olhos

Ao contemplar-me o corpo...

Desnudo e entregue a teu céu de prazer

Ao saborear do meu mel...

Ao sentir a fragrância que exala da minha pele

E o tremor de minhas entranhas

Ao sentir sua invasão não estranha...

Mais esperada e ansiada

Saudades de você... De nós!

Meu desejo desejando o teu...

É o reflexo,

Da falte de teu sexo...

É reflexo, de minha libido exilada

Na noite vazia

De volúpia aprisionada

Nos porões da solidão.

Observadora
Enviado por Observadora em 30/06/2013
Reeditado em 25/07/2013
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