PARA TI
Quando cheguei aqui... Olhei para ti, me apaixonei...
As linhas em tua costa... Encostas... Sinuosas,
Desenham o amor que aqui encontrei...
As ondas... Como cabelos teus tocam em mim...
Mansas, com o vento vem... E vão...
Para ti... Um sentimento distinto e sem fim...
Nas batidas do meu apaixonado coração.
No teu corpo percorri muitas ruas
Um excitante sentimento em cada curva...
Distraído em tuas angulares esquinas, seminuas,
Escorregava em tua pele lisa e crua...
Andando, cambaleava ébrio com tua beleza...
Em tua face via nas janelas dos teus olhos,
Emolduradas, por linhas e arcos, com delicadeza,
Alma jovem... Corpo maduro... Formosos...
Tua tez branca... Herança do período colonial,
Outrora jovem, podiam cobrir-te de ouro...
Permaneceste pobre... Sem a cobiça mundial,
Para ver-te, hoje, o mundo te paga com tesouros...
No teu mar penetrei pensamentos...
Na bruma que te encobre... Tua face misteriosa...
As ilhas... Barcos transformados aguardam o momento...
Atracarem ao coração do teu porto, milhares de vidas silenciosas.
Navegam-te hoje... E todos se curvam a tua beleza,
Tu és patrimônio da humanidade... Amor altruísta e profundo...
Mas, em meu amor para ti... Paraty... Uma certeza...
Tua permanente beleza... Vem do amor turista do mundo.
Mas, em meu amor para ti... Paraty... Uma certeza...
Tua permanente beleza... Vem do amor turista do mundo.
Autor: André Pinheiro
Poesia publica na Câmara Brasileira de Jovens Escritores - Lançamento agosto de 2013 "Esses nossos poetas... (e seus versos geniais)" - Edição Especial 2013