SINGELO BARRACÃO

Era um simples barracão,
Todo feito de adobo,
O piso era o próprio chão,
De barro era o reboco.

O telhado era uma mistura,
Telhas de “lonas”, telhas curvas e francesas,
Era o fino da arquitetura,
E quando chovia era uma beleza!

O fogão era de lenha,
Lenha que se buscava no mato,
A vida não tinha senha,
A inocência era um doce retrato.

Todas as dificuldades vividas,
Dentro daquele humilde lar,
Foram com excelências supridas,
Com o amor que tínhamos para dar.

Hoje; depois de algum tempo,
Ao tempo não suportou,
Do meu singelo barracão,
Reminiscência foi o que restou.


Obs.: Tela feita por uma amiga, a partir de uma foto do Singelo Barracão.