QUANDO ESCREVO (PARTE 2 )
Quando escrevo, libero-me das amarras,
quando penso, nada sei que penso.
Quando escrevo, destru-o as muralhas,
quando penso, penso em fazer nada.
Quando escrevo, vejo o futuro a frente,
quando penso, penso que sou gente.
Quando escrevo, distribu-o o coração,
quando penso, penso em solidão.
Quando escrevo, eu posso falar,
quando penso, tento me expressar.
Quando escrevo, corro de alegria,
quando penso, lembro nostalgia.
Quando escrevo, eu dou letras á pensamentos,
quando penso, penso em sentimentos.
Quando escrevo, lei-o pra dar sentido,
quando penso, "penso que logo existo".
Fundo o pensar em expressão,
nada tira a caneta de minhas mãos.
Tudo que sinto, eu já sei,
no final de tudo, "Só sei, que nada sei.