Rio Tejo
No rio Tejo
Eu vi um homem pescando
Também vi um peixe boiando
E vi a ponta do mar
Por onde a caravela saia pra navegar
O rio Tejo
De onde saiu a nau
Que foi retirar o “pau”
De um país varonil
Chamado depois Brasil
No rio Tejo eu vejo o caminho marítimo
Eu vejo o porto Restelo
Bem próximo de um castelo
De onde o Rei ditava o ritmo
Do rio Tejo
Eu me lembro de Pero, o Caminha,
De Cabral e de Calicute
Da cana e do embuste
Do caminho para as Índias e da riqueza que tinha...
Do rio Tejo
Eu me lembro de Dona Beja
Das tramas e da inveja
Lembra o vinho de Alentejo
Dos enredos e do brejo
No rio Tejo
De águas limpas e mar profundo
Leio que o velho mundo
Foi berço de intrigas e guerras
Foi o inferno de lutas eternas
Onde mouros invadiram e domaram
Aos lusos que se afugentaram
No rio Tejo
Nas calçadas de pedras burguesas
De cores brancas, puras grandezas,
É lugar de passear
De correr e de namorar
Do rio Tejo
Vejo a Costa de Caparica
O lugar para a semanal futrica
Com moradas que eu invejo
Do rio Tejo
Vou à Freguesia de Belém
Pelas relvas e pelos bares
Sentindo o frio que a terra tem
Casas velhas e velhos lares
Moços e senhores ricos
Não vejo pobre e velhos tísicos
Pois o governo deu-lhes fim
Por isso eu fico triste
Coloco o meu dedo em riste
Quando alguém duvida de mim
No rio Tejo
Eu vi um homem pescando
Também vi um peixe boiando
E vi a ponta do mar
Por onde a caravela saia pra navegar
O rio Tejo
De onde saiu a nau
Que foi retirar o “pau”
De um país varonil
Chamado depois Brasil
No rio Tejo eu vejo o caminho marítimo
Eu vejo o porto Restelo
Bem próximo de um castelo
De onde o Rei ditava o ritmo
Do rio Tejo
Eu me lembro de Pero, o Caminha,
De Cabral e de Calicute
Da cana e do embuste
Do caminho para as Índias e da riqueza que tinha...
Do rio Tejo
Eu me lembro de Dona Beja
Das tramas e da inveja
Lembra o vinho de Alentejo
Dos enredos e do brejo
No rio Tejo
De águas limpas e mar profundo
Leio que o velho mundo
Foi berço de intrigas e guerras
Foi o inferno de lutas eternas
Onde mouros invadiram e domaram
Aos lusos que se afugentaram
No rio Tejo
Nas calçadas de pedras burguesas
De cores brancas, puras grandezas,
É lugar de passear
De correr e de namorar
Do rio Tejo
Vejo a Costa de Caparica
O lugar para a semanal futrica
Com moradas que eu invejo
Do rio Tejo
Vou à Freguesia de Belém
Pelas relvas e pelos bares
Sentindo o frio que a terra tem
Casas velhas e velhos lares
Moços e senhores ricos
Não vejo pobre e velhos tísicos
Pois o governo deu-lhes fim
Por isso eu fico triste
Coloco o meu dedo em riste
Quando alguém duvida de mim