Infância
Sinto falta de sorrir quando me dá vontade,
de chorar durante o êxtase da emoção,
de viver o espontâneo, o natural, o simples, o experimento, a aventura; tudo isso sem a máscara que o tempo me impõe no decorrer da maturidade.
Sinto falta de sair na chuva e engolir os pingos d’água,
de apreciar o céu,
de rodar até cair,
de observar a marcha das formigas.
Não quero mais ser adulto.
Vamos brincar de outra coisa?